A minha maior experiência de voluntariado foi em 2014 na Zâmbia, durante 6 meses a fazer campanhas de prevenção de doenças, dar aulas, perceber as necessidades da população e tentar melhorar a mobilidade de duas comunidades através de bicicletas com atrelados. Desde então, a minha perspetiva do voluntariado e impacto do mesmo mudou bastante. Desde então tenho feito voluntariado em Portugal e pontualmente em países europeus.
Eu acredito que toda a gente deve ter a oportunidade de fazer voluntariado, quer seja a nível nacional, ou internacional. É importante perceber que o voluntariado não se faz apenas no continente africano, mas que se pode fazer em qualquer sítio, até no nosso bairro. Não é tão exótico, mas pode ser uma boa maneira de dedicarmos o nosso tempo a quem vive ao nosso lado. No entanto, o voluntariado internacional não é mau. Pode abrir-nos os horizontes e trazer muitas aprendizagens. O mais importante é fazer voluntariado de uma forma responsável.
Em termos de impacto, faz mais sentido escolhermos fazer algo em que vamos acrescentar valor. Por exemplo: Eu não sei desenhar. Não vou fazer voluntariado para ensinar desenho, vou escolher algo que vá ao encontro do meu perfil. Também não vou tirar trabalho aos locais. Isso provocaria o efeito contrário do que se pretende com voluntariado.
Se queres saber mais sobre voluntariado responsável, clica aqui.
O voluntariado está cada vez mais popular. Existem organizações de confiança e outras que, infelizmente, não têm credibilidade. Algumas veem o voluntariado como um negócio e não como ajuda ao próximo. É importante que dediques tempo para conhecer as organizações e procurares oportunidades de voluntariado com objetivos específicos. Se vives em Portugal e estás à procura de oportunidades de voluntariado responsável, convido-te a visitares o site da Para Onde? .
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